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O que está acontecendo na Logística Internacional que você precisa saber

Neste texto falamos sobre o que está acontecendo na Logística Internacional: impactos da BR do Mar e da variante Ômicron, invasão Russa na Ucrânia etc.

O que está acontecendo na Logística Internacional que você precisa saber

Seja por causa da pandemia, porque um navio encalhou em um canal ou pela invasão da Ucrânia pela Rússia, o profissional de Comex precisa ficar atento ao que está acontecendo na Logística Internacional.

Algumas áreas do Comércio Exterior estão em mudanças mais constantes do que outras. Aqueles que estão atuando há algum tempo sabem que é preciso acompanhar as atualizações da legislação, já que uma pequena falta de atenção pode gerar um grande transtorno financeiro ao importador.

Desde que a pandemia assolou o mundo em 2020, a Logística Internacional tem sofrido atualizações mais frequentes do que qualquer área do Comércio Exterior. Houve períodos em que em apenas um dia se tinha notícias diferentes sobre serviços, lockdowns, cancelamento de voos e outros.

BR do Mar (Estratégia para atrair mais armadores para o Brasil)

Aqui pelos rincões brasileiros o Governo Federal tem tentado avançar com inovações e mudanças objetivando atrair investimentos internacionais para modernizar a estrutura portuária (ainda que o AFRMM seja para isso), trazer mais armadores para atuar em cabotagem e aumentar em três anos 40% dessa capacidade.

imagem de um porto

Há algum tempo, o Grupo Maersk já havia adquirido a Hamburg Süd visando sua participação no mercado latino-americano. Para tanto, como contrapartida exigida pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para evitar que houvesse um oligopólio do setor, ela teve que vender a Mercosul Line por um valor inferior ao que valeria.

No mais recente movimento, a MSC, outra gigante mundial na movimentação de contêineres, adquire a Log-In com o objetivo de alimentar seus feeders nacionais, tornando rotas não diretas mais competitivas e levando navios próprios para a cabotagem.

Gigantes do Varejo adquirindo embarcações e contêineres

A escassez de oferta de espaço em navios e contêineres em todo o mundo fizeram com que gigantes do varejo, como Walmart e Amazon, acelerassem planos que já estavam previstos.

A megapotência de Bezos, por exemplo, tem planejado adquirir frotas próprias de navios de carga há anos. No entanto, o que está acontecendo na Logística Internacional possibilitou realizar isso em um curto período, evitando que os consumidores ficassem sem seus produtos.

Variante Ômicron continua cancelando voos e fechando portos

A Covid-19 é uma doença nova, mas intensa e constantemente pesquisada em razão de seu relevante impacto. Em tempo recorde, investimentos bilionários – se não trilionários, considerando nossa taxa cambial – fizeram com que a vacina fosse desenvolvida em apenas um ano – o prazo comum costuma ser entre cinco e dez anos –, além de ter acelerado a invenção de medicamentos para prevenção e tratamento da doença.

Doenças respiratórias costumam sofrer mutações constantes, como a gripe, por exemplo, cujas variações são descobertas todos os anos. No caso do coronavírus, já foram identificadas diversas variantes, sendo uma das mais recentes a Ômicron, menos letal, contudo, com índice de contágio altíssimo.

Com as novas variantes, países do mundo abrem e fecham fronteiras para conter uma doença invisível que precisa ser prevenida com o uso de máscaras e a vacinação.

imagem de mascara e vacinas

No início de 2022, diversos portos da China foram fechados e centenas de voos foram cancelados por falta de tripulação. Entretanto, os serviços de Logística Internacional foram menos afetados. De um lado porque cargueiros já são utilizados para substituir o voo de passageiros e, de outro, porque o mundo aprendeu muito nesses dois anos.

Multinacionais estão tentando reduzir a concentração de fábricas na China

Por mais que o mundo globalizado seja benéfico para a maioria das nações, o que está acontecendo na Logística Internacional fez com que grandes produtoras transnacionais iniciassem planos de tentar reduzir a concentração de fábricas na China.

Com sua política de “Covid zero“, a segunda maior economia do mundo está prejudicando a cadeia de suprimentos global. Por consequência, gera escassez de produtos nas prateleiras e obriga as empresas a buscarem alternativas pelo mundo.

Contudo, como a produção de um item tecnológico é tão complexa como a logística, para ter todas as partes no momento de montá-lo, as áreas de desenvolvimento de fornecedores trabalham para depender cada vez menos da China, ainda que leve tempo para obter resultado.

Crise de semicondutores persiste

Se a pandemia de Covid-19 provocou a escassez de insumos, por outro lado, o confinamento fez o consumidor buscar por soluções digitais e remotas. Isso fez aumentar a demanda por computadores, celulares e tablets, que necessitam de semicondutores.

O “novo normal” da Logística Internacional é estar sempre à busca de previsões de quando o mercado vai normalizar. Alguns preveem que essa data será em meados de 2022, enquanto especialistas falam apenas em 2023. Isso sem levar em conta a variável da guerra na Europa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, que pode fazer com que outros insumos passem a faltar.

Armadores priorizando volume e antecedência (ao invés de preço)

Independentemente da Covid-19, os armadores passaram a gostar da ideia de fazer muito dinheiro com o frete. É pouco provável que haja falta de oferta em um curto período, tornando a negociação com os 7 maiores do mundo cada vez mais complicada.

imagem de um porto

Se a empresa precisar importar ou exportar um produto nos próximos meses, ela terá que se programar e estar disposta a aceitar preços cada vez mais distantes dos praticados antes da pandemia. Isso porque os grandes atuantes, sejam importadores diretos ou agentes de carga, já fecharam os seus contratos para 2022 e 2023 na metade de 2021.

Vai sobrar para o mercado as contratações spot e pequena parte de toda a capacidade ou menos. Os grandes players pressionam para que os armadores aceitem contratos de longo prazo que possam ser honrados. Então, sabendo o que está acontecendo na Logística Internacional, vale a pena se programar e evitar fechar qualquer coisa urgente em cima da hora.

Invasão Russa na Ucrânia

Esta é provavelmente a notícia mais impactante do ano a nível mundial, bem como a mais triste. Tratamos aqui de Logística Internacional, mas não somos insensíveis ao que ocorre com as pessoas.

Até o momento, os portos ucranianos estão fechados para atracações de navios mercantes. Da mesma forma, alguns armadores e companhias aéreas já anunciaram a interrupção das operações.

Por ser a Rússia a segunda maior exportadora e terceira maior produtora de petróleo, o preço do barril chegou à marca histórica dos USD130 e nos últimos dias ficou na média dos USD115. Essa marca não era atingida há 7 anos, refletindo no preço dos fretes internacionais que tem trajetos China – Europa com taxas de guerra.

Esse preço também afeta diretamente no abastecimento de combustível para os cidadãos comuns, aqui do outro lado do mundo. Já foi registrado recorde de preço nas bombas de gasolina.

Lembrando também que o Brasil é um grande comprador de fertilizantes, adubo e trigo. Consequentemente, tendo como maior fornecedor de fertilizantes a Rússia, teremos certamente aumento no preço não só desse insumo como nos alimentos em razão das sanções impostas à Rússia pelos Estados Unidos e Europa.

Ficou algo de fora?

Com certeza há outros impactos, principalmente na questão da Rússia e Ucrânia. Por isso lhe perguntamos, além dos temas abordados aqui sobre o que está acontecendo na Logística Internacional, você acha que ficou algo de fora?

Compartilhe conosco nos comentários para continuarmos essa conversa.

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